Friday, October 27, 2006

Twist and Shouuuuuuut!

Well, shake it up baby now
Twist and shout
Come on, come on, come, come on baby now
Come on and work it on out
You know you twist, little girl
You know you twist so fine
Come on and twist a little closer now
And let me know that you're mine, woo







sexta a noite consegue ter a melhor trilha sonora, sempre. Todas essas notas tocam aqui, a luz amarelo tenta iluminar. Os meus pes bailam sozinhos, timidamente, e comportados. Sentada, vejo-os brincarem no ar. Diversao. Quem precisa sair? Musicas dancantes me preenchem. Talvez por isso me chamem de estranha.
Estranhos os outros, que, pobres, nao conseguem enxergar como e legal brincar de dancar sozinha no meio da sala. Eu me divirto, meus caros!

Sunday, October 15, 2006

Dear Watson,

Dear Watson,

Sabe qual e o problema? isso. o problema e ver problema. problema e uma palavra complicada. problema e o que vejo em tudo. e o tudo, que sempre foi visto como algo bonito e desejado, passa a ser chato. passa a ser the same.
Sabe qual e a solucao? isso. e justamento o isso que eu nao sei. eu nao sei, nao sei, nao sei. e nao encontro.




Ah, Dear Watson. Digo mais, queria ser tambem dear. Como nao sou, vou pegar mais uma xicara de cha e beber, fingindo que voce me escuta. Elementar.

Thursday, October 12, 2006

Mente mente.

Sentada no banco de plastico do onibus, aguarda o motorista virar a chave e chegar logo a universidade. Quer dizer, nao quer chegar atrasada, pois quem vai mesmo e seu corpo. A mente, come sempre, mente. A mente estaria viajando ou perdida por algum lugar comum -- e seria muita prepotencia designar um lugar especial.
E ele vem.

Sujo. Ducha? Coisa de rico, diria. A mente dele nao mente. A mente dele so esta assim porque o alcool toma conta do corpo. A mente esta presente e o corpo ausente. Ausente de banho, de cuidados. E engracado porque ele faz uns gestos estranhos. Como se seus olhos vissem o incolor. Ou melhor, o seu corpo alcoolizado imprima imagens desconhecidas na sua frente. A mente estava ali, na rodoviaria.




Vruuuum. Tec-toc-tec-toc. O motorista gira a chave.

Friday, October 06, 2006

abraco.

eu odeio me sentir assim. Pequena, flebil.







Vou contar a verdade. Sabe do que eu preciso?
De um abraco. Mas daqueles abracos em que a gente esquece que o tempo passa e depois um sorriso vem brindar.

Como eu preciso.

Wednesday, October 04, 2006

Dor.

E ao ouvir os seus gemidos de dor, senti-a dentro de mim. Dor. Dor. Arde aqui dentro ao ver o seu rosto guerreiro mostrar lagrimas. Doeu ser inutil e nao poder diminuir o seu sofrimento.




O mais doloroso aqui e ouvir que eu sou lerda, que ate para ajudar, nao presto. Ai, como doi. Entendo a sua dor, mas a minha nem chegou a ser fisica.

Esta aqui na alma. Dolorida e machucada.