Monday, February 16, 2009

ódio #1

Odeio não ter controle sobre a minha agenda e não poder mandar na meteorologia.

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Wednesday, February 11, 2009

Fulminante

Dear Watson,

vamos misturar Naquela Estação com I Just Don't Know What To Do With Myself. Vamos saber que é tudo impulso e que a única coisa fulminante em mim são as minhas mortes. Aliás, morrer é intransitivo. Não sei porque eu morro e depois morro de novo. Sempre de supetão.

il est returné. Atravessou o oceano, faz um trabalho bonito e eu sou burocracia. But, my dear, it doesn't matter at all. A gente sabe que qualquer ação é impensada e eu não sei viver sem pensar, sem medir, sem calcular. Pena.

aí, eu pensei rapidamente em mudar a minha passagem e fazer um desvio louco até lá. Agora me diz: para que? Para que? Para morrer de novo. Só pode. Morrer de novo, tão fulminante que eu voltaria um nada, um ser que não sabe mesmo o que quer.

na verdade, eu acho que sei o que quero. Mas nem dá pra viver de achismo, então eu não sei. Vou ter filhos, conhecer a Europa, falar alemão, ter cachorros, aprender a cozinhar e ainda assim não saberei o que quero.

só sei de uma coisa. Gosto do fulminante, da maneira que essa palavra é dita e do jeito que ela entra na minha vida. E também de como ela vai embora de uma vez, estraçalha o meu peito e me deixa andando sozinha pela grama.


Mas aprendi a tomar café só. E não sei o que quero, nem vou saber.

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Friday, February 06, 2009

É

É bom porque aos poucos você aprende a curar suas dores sozinho. Fica calmo e respira.

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Tuesday, February 03, 2009

Fui pra Plutão

Não tá nada certo, tá é tudo errado.
E nem venham me dizer que eu sempre dou conta, que sou demais e que vou dar um jeito. Não quero.

Quero sentir essa fase fraca, que não pensa. Só malha, toma banho, veste a fantasia de boa moça inteligente, lê no ônibus, trabalha, volta, engarrafamento, lê de novo, chega em casa, perde tempo no computador, lê, ouve música e detesta a playlist. Toma banho e dorme.

Não quero ligações, não quero preocupações. Eu só não quero gente sorrindo, gente fingindo, gente falando que você é importante. Rá! Pegadinha do malandro! Importante? Importante os medos deles, as conquistas deles, as dúvidas deles.

A minha vida? Ah, pesada nada. "Você dá conta. Sempre dá conta".

Tchau humanos que me arrodeiam, fui pra Plutão.

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Monday, February 02, 2009

Next flight to Vegas

Enjoadinha do simples, das pessoas, da minha cara, da faculdade, dos livros, da cidade, do cabelo, da balança, da cama, do mundo pequeno.

Tô precisando tomar um porre em Vegas. Sozinha mesmo, gracias.

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