Monday, July 31, 2006

Voladora volante.

E no rodar da saia do vestido sinto-me leve. Em espanhol, essa parte do vestido seria "los volantes". E é meio "voladora" com "volantes". Gira, gira. Sorri.

-- Tá na hora, filha.

Hora boa era ficar ali me divertindo, feito uma criança com brinquedo novo.

Monday, July 24, 2006

3 idéias soltas.

Tão legal e tão má-drasta.
Difícil ser mais velha e ter que acabar com a alegria dela. Mas horário é horário e regras são regras.

.

E como quero uma rede pra desabar nela, relaxar, fechar os olhos e pá!

.

Seria engraçado ser incenso. Ou melhor, ter forma de. Apesar de que incenso é sem forma. Ajustável, bonito, ondulado. E vai flutuando pelo ar, leve. Livre. Além de tudo é cheiroso.
Melhor arrumar: serai engraçado ser a fumaça do incenso. Porque o incenso é queimado e, apesar da bruxa que existe aqui dentro, não é desejável ser quemada.

E sabe que se parar pra analisar a vida, veja que ela é um incenso. Antes, na caixinha, era um entre vários. Sai dali, vai para um lugar já designado. E queima. Queima. Queima. As cinzas caem. E a fumacinha sai linda. Bonita como o descanso eterno, aromatizando tudo.

gostei.

Thursday, July 20, 2006

Mulher.

Señorita Rosa en España: como eu sinto a sua falta, mulher.



E, ao ouvir, "mas a diferença é que você não é menina. É mulher". Você é menino.
Já passou.

É que de vez em quando fico imaginando várias histórias bobas de comédia americana. Isso só acontece em filme, além de que imaginar a própria história e ela acontecer de verdade é previsível. Por demais.
Quiçá seja saudade do que não foi. Ou melhor, nostalgia. E isso, definitivamente, não é flashback. Até mesmo porque eu não quero. Não, entendeu? Aliás, é bom mudar o assunto daqui. Me canso disso tudo. See you later and we talk about something different here, okay?



Anônimo, tenho mania de achar que me perseguem. Sério. I don't who are you. Please, next time write your name here and we can start a friendly conversation. Even with my poor and terrible English.

Wednesday, July 05, 2006

Desculpa do tempo.

Eu sempre invento uma desculpa. E incrível como ela sempre tem a ver com tempo. Ou melhor, "sem tempo". Confesso que o tempo me sobra, apesar das férias não inciadas e em mês inadequado. Tempo jogado fora, como esperar o ônibus e reclamar do frio seco dessa cidade não conta.

Tempo de ficar olhando o nada, pensando em nada e ler três vezes o mesmo parágrafo de Alan Touraine sobre Aristóteles sem processar um ponto. Considere ponto o sinal gráfico e o contéudo.

Mas a hora em que me dá mais vontade de escrever é ao sair do banho, semi-seca, frente ao espelho embaçado. Mil idéias vêm e, naquele momento, o creme está ali a me esperar.



A rotina vence. Passo o creme e reclamo do frio que entra quando abro a porta. Tempo de (sem) escrever por aqui.