Monday, February 25, 2008

Lundi, Lunes, Segunda


Dear Watson,

tá difícil. Primeiro, o fogão perde – já no domingo a tarde. E o resto – leia-se: flamenguistas – coloca o hino do flamengo (com ‘f’ minúsculo mesmo) para tocar sem parar, sem cessar, até que a sensatez venha e acabe com isso.
E você perdeu a aposta, a noite está insuportavelmente chata e o cabelo oleoso. Quando você acha que é tudo para um domingo a noite, ainda vem o “vamos dar uma espiadinha?”, não Bial. Isso, sem contar a tirania progenitora: “eu preciso de uma foto assim, assada, com X e Y desse jeito. Pra ontem, viu?”.
Não. É domingo a noite e eu não estou com vontade de fotografar. Na verdade, só quero sentar, tomar um generoso copo de suco de laranja – o vinho do Porto acabou – e esquecer tudo isso.

Impossível. “E a foto? Cadê? Já tirou?”. Clic. Luz péssima, postura errada, edição ridícula.

Tem como piorar? Oui. Depois do domingo, vem segunda-feira. Essa promete ‘bombar’. Ou melhor, bombardear o meu lado Pollyanna – que, convenhamos, não existe há um bom tempo.


Opções:



  1. Você é acordada com alarme de celular alheio;

  2. Para completar a sinfonia, a típica bateção de porta;

  3. Secador;

  4. Telefone;

  5. Obra no vizinho de cima.

Claro que é tudo junto e, só pra lembrar, estão marcando consulta para você no telefone justamente no dia em que você tem mais coisas para fazer. A solução é respirar (?), entrar no banho gelado e demorar até a hora do almoço lá dentro.

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Tuesday, February 19, 2008

Cadê?


Dear Watson,

Nunca fui muito de gostar de bolsa. Por mim, sairia com uma sacolinha do Carrefour e pronto. Mas como o único homem aqui em casa era mi padre, sem chance de sair com as sacolas de plástico.
A minha primeira bolsa foi uma de palha, aquelas de praia, de criança. Da Feira da Torre. Cabia uma roupa de boneca e metade de uma Barbie. Naquela idade, isso era muito importante.
Catalogando, a próxima foi uma da Bicho Comeu (oui, aquela loja três chic da Xuxa). Brega. Verniz preto, parecia uma caixinha. Devo ter usado, no máximo, duas vezes.
Depois disso, eu empurrava tudo para minha irmã e ia ser feliz e livre. Quer dizer, nós duas: ela AMA bolsas (assim como a mamãe, avós e todas as mulheres da família, exceto moi).
Até que eu arranjo o primeiro namoradinho e nem rolava de levar a irmã junto na hora de sair. A mocinha começou a andar de bolsa.
Aí, veio a UnB. Quem mora longe e anda de ônibus, leva metade de casa dentro da bolsa: cadernos, agenda, nécessaire, carteira, chave, sombrinha, pente, fita crepe e mais mil e duas coisas.
E a bolsa preta suuuuuper legal rasgou. Ora, vamos à Feira dos Importados comprar uma enorme super hiper mega blaster ultra fashion e da moda. “Filha, assim você fica com jeito de gente séria”, afirmou madresita.
E lá fomos. Até que eu perdi minhas chaves, oito reais, três canetas e mais moedas. Como assim? Ora, não vou ser chamada de lerda. Lerda não!
Quando você acha que tirou tudo da bolsa, ela ainda pesa. Hoooooray! Temos um buraco no forro. No creo. Si, chiquita, lo creas. Verdade.
Encontrei tudo e aposentei aquele circo russo.

Não satisfeita, arranjei uma com bolsos infinitos. O problema é que me perco em papéis, moedinhas e, AAAAAAAAAAHHHHHHHHH, o celular toca. Abri todos os bolsos e cadê?
Ah, tava no bolso da jaqueta. Que susto. Sinceramente, acho que amanhã vou sair mais cedo com a sacolinha do Carrefour.

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Sunday, February 17, 2008

tudo igual

Não adianta: já saíram quatro textos daqui praticamente iguais, mas todos foram apagados.

e não vai sair outro diferente hoje.