Depois do fim.
As nuvens rechonchudas e cinzentas acompanham ótimas conversas. Dessa vez, eu e dear Watson. Dear Watson é agradabilíssimo e acabamos sempre envoltos no aconchego. Falamos daquele que arde e faz uma gastrite parecer besteira. Pensamos no depois do final. Dear Watson apareceu depois do último final e sabe como me encontrou.
O depois do fim é peculiar, tem aquela coisa de ‘ohmygod, e agora?’. E mesmo que fosse pouco tempo, você se acostuma logo com aquela idéia gostosa. Mas o causo é que desacostumar leva tempo. Dizíamos então que a primeira manhã não é, hum, uma manhã. Manhãs são inícios e essa, em especial, mostra o fim. O espelho joga a dor visível na cara. As pessoas não gostam dessa parte, só que ela se faz necessária para compreender tudo e sarar.
As pessoas acham, e acham errado, que quem acaba nunca sofre. Livra-se? Não. Antes que encerrar, existia algo bom. E mesmo quando that’soverbaby, não se pára de ser apaixonado em um estalar de dedos. Sofre-se também. Sofre porque sabe que não é possível ir em frente, porque o outro sofre e porque o outro foi amado parasempreenossotodosempre em outras horas. Sofre porque ele, o terminado, nutrirá uma raivaamor, mais raiva. E chorará, chora, quando ouve. A voz do terminador tem que ser firme e dentro tudo já havia desabado. A decisão implode o terminador. Bum!
Após o final, porque aí foi o final, a vida hastogoon. Uma distância é colocada e depois de um certo tempo, eles se encontram. Mas o certo tempo é muito tempo, suficiente para que raivaamor e o sofrimento acabem. Eles se falam, contam novidades, ele tem outra, ela segue sozinha. Ele fala de um show, ela de um filme para que ele leve a namorada. A conveniência, essa marota. Dear Watson e eu rimos nesse momento.
Então, depois do fim, eles ficam bem. Ficam com aquelas boas lembranças, que às vezes se tornam nostálgicas e saudosas. Depois do fim também surgem outros inícios, são sempre iguais esses depois. E únicos.
O depois do fim é peculiar, tem aquela coisa de ‘ohmygod, e agora?’. E mesmo que fosse pouco tempo, você se acostuma logo com aquela idéia gostosa. Mas o causo é que desacostumar leva tempo. Dizíamos então que a primeira manhã não é, hum, uma manhã. Manhãs são inícios e essa, em especial, mostra o fim. O espelho joga a dor visível na cara. As pessoas não gostam dessa parte, só que ela se faz necessária para compreender tudo e sarar.
As pessoas acham, e acham errado, que quem acaba nunca sofre. Livra-se? Não. Antes que encerrar, existia algo bom. E mesmo quando that’soverbaby, não se pára de ser apaixonado em um estalar de dedos. Sofre-se também. Sofre porque sabe que não é possível ir em frente, porque o outro sofre e porque o outro foi amado parasempreenossotodosempre em outras horas. Sofre porque ele, o terminado, nutrirá uma raivaamor, mais raiva. E chorará, chora, quando ouve. A voz do terminador tem que ser firme e dentro tudo já havia desabado. A decisão implode o terminador. Bum!
Após o final, porque aí foi o final, a vida hastogoon. Uma distância é colocada e depois de um certo tempo, eles se encontram. Mas o certo tempo é muito tempo, suficiente para que raivaamor e o sofrimento acabem. Eles se falam, contam novidades, ele tem outra, ela segue sozinha. Ele fala de um show, ela de um filme para que ele leve a namorada. A conveniência, essa marota. Dear Watson e eu rimos nesse momento.
Então, depois do fim, eles ficam bem. Ficam com aquelas boas lembranças, que às vezes se tornam nostálgicas e saudosas. Depois do fim também surgem outros inícios, são sempre iguais esses depois. E únicos.
2 Comments:
bom, se no fim tudo acaba bem, eu fico feliz, apesar de ainda não ter entendido.
(eu imaginei vc e o mr watson deitados num pufe grande e vermelho, vc de camisola branca e ele de terno antigo, com chapéu, ambos em posição fetal, mas com as cabeças para lados opostos)
=O
marina?
oiee
aqui eh a menina das caras engraçadas,
desgraçadas
:)
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