Tuesday, March 04, 2008

Je ne suis pas ta chose


Dear Watson,
Ver assim de surpresa é estranho. Aliás, estranho não é. É bem conhecido, milimetricamente. Mesmo assim ainda causa essa queimação no estômago quando a gente vê de longe e quer correr atrás, arrastar pelos cabelos, bater, chutar, bater, estapear, estapear, estapear até ouvir o som que a mão na cara provoca.
A sensatez impede – oh, intrusa, voltaste – e a gente dá meia volta, compra a bela dupla café e pão de queijo e segue porque a chuva vem aí.

(embora a gente saiba que tomar café foi algo bem maior que cafeína ou que um acompanhamento para os cigarros da siesta)



J’aurais voulu être ta muse
Ton idole ou ta dulcinée
Mais je serai la porte close
La bague qu’on oublie de porter
La photo qu’on a déchirée
Voilà ou nous mène ton petit
Je ne suis pas ta chose


(Je ne suis pas ta chose - Camille)

Labels: , , , ,

1 Comments:

Anonymous Anonymous said...

marina, eu não entendo.

5:13 PM  

Post a Comment

<< Home