Friday, August 04, 2006

E digo.

Vai doendo, bem fininho, lá no ouvido a consciência baixa e te pergunta silenciosamente o que você está fazendo ali? E você se olha, reage estranhamente.

A lágrima escorre, mas sorri. Mostra uma capa feliz e atrás dela existe um galpão enorme vazio, esquecido. Abandonado. Quando o frio resolver estacionar aí, dói.



Sai. Caminha, errante. Dorme pra dormir e descansar. Dorme que é melhor e digo.

3 Comments:

Blogger Flávio A said...

nossa, que triste. simples e tocante. eu queria escrever assim =/

3:59 PM  
Anonymous Anonymous said...

Ah, Flávio.

você escreve todo bonito. Oras!!

5:37 PM  
Anonymous Anonymous said...

E eu queria conhecer essa moça, que fez essa outra moça aqui se inspirar.

1:15 PM  

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